Polícias apreendem 220 toneladas de drogas no Estado em 9 meses
Número é 19,3% maior do que na comparação com 2022
O Estado de São Paulo apreendeu 220,9 toneladas de drogas entre os meses de janeiro a setembro deste ano. O número representa um aumento de 19,39% nas apreensões na comparação com o mesmo período em 2022, quando 185 toneladas foram apreendidas.
O número representa uma média diária de quase uma tonelada a menos de entorpecentes nas ruas. “A nossa prioridade é combater o crime organizado, que usa o tráfico de drogas como fonte para obter recursos. Diminuindo a circulação de drogas no estado, nós sufocamos a atuação desses criminosos e atingimos diretamente o núcleo financeiro deles”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
A droga que lidera o ranking das apreensões é a maconha, com 175 toneladas; a cocaína vem logo em seguida, com 34 toneladas. Outros tipos de entorpecentes ocupam o terceiro lugar, com 9 toneladas, e o crack, o quarto, com mais de uma.
Combate ao tráfico
O aumento da apreensão de drogas é resultado dos trabalhos das polícias paulistas, que realizam diversas operações em todo o Estado para combater o crime organizado e o tráfico de drogas, como a Operação Impacto, que colocou mais 17 mil policiais nas ruas e recolheu, até outubro, 128 toneladas.
Já pela Operação Escudo foram apreendidas quase uma tonelada em apenas 40 dias no município do Guarujá, no litoral sul paulista. A Polícia Civil ainda realiza no centro de São Paulo a “Operação Resgate”, que já retirou das ruas 1,2 toneladas de drogas neste ano.
Apreensões de drogas K
A atuação das forças policiais também resultou no aumento de apreensões do Canabinoide sintético, conhecidos popularmente domo drogas “K”. Somente na capital, o Denarc apreendeu neste ano 133 quilos de drogas deste tipo. Os trabalhos também resultaram na apreensão de R$ 1,8 milhão de reais em espécie, provenientes da venda dos entorpecentes.
“Nós direcionamos maiores esforços no enfretamento a ‘casas bombas’ para evitar que essa droga chegue nos pontos finais de venda. É lá que essas drogas ficam armazenadas em grande quantidade. Entendemos que o combate é mais efetivo quando impedimos que essas drogas cheguem ao ponto final”, destacou o dr. Ronaldo Sayeg, diretor do Denarc, que também alertou que a droga é feita em laboratório, com componentes químicos. “As pessoas estão ingerindo um produto altamente nocivo à saúde”, completou.