Controle de Vetores alerta para cuidados com a proliferação de dengue na celebração de Finados

 

Colaboração da população é fundamental para evitar novos criadouros do Aedes aegypti, que se reproduz em água parada

A equipe de Controle de Vetores, da Secretaria Municipal de Saúde, reforça o pedido à população barretense para que, ao visitar os cemitérios no Dia de Finados, colabore com o combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika, e que se reproduz em água parada.

A coordenadora do setor, Cristiane Parreira Lima, orienta os munícipes a retirarem embalagens plásticas quando forem deixar vasos com flores nos túmulos e a se atentarem para colocar areia dentro do vaso ou utilizar os que têm furo embaixo.
“Sempre que realizamos visita em cemitério, é comum encontrar larvas em embalagens plásticas deixadas no vaso. Por isso, é muito importante que, ao prestarem homenagem aos seus familiares, as pessoas retirem a embalagem em que a flor veio e não deixem pratinho embaixo do vaso, além de adotar as outras medidas que se fizerem necessárias para impedir que fique água parada”, ressaltou Cristiane.

Casos de Dengue

Até o final da última semana, conforme balanço divulgado pela Vigilância Epidemiológico nesta segunda-feira, 30 de outubro, Barretos registra neste ano 829 casos positivos de dengue, 1.038 de chikungunya e um de zika.

Atenção com animais peçonhentos

Cristiane reforça também que cemitérios são um ambiente propício para a reprodução de animais peçonhentos como aranhas e escorpiões. “Esses bichos se escondem em vãos, vivem no espaço entre um objeto e outro e o cemitério no dia a dia é um ambiente em que não há muito movimento”, explica. “Nesta época de Finados, em que há aglomeração, eles podem acabar se deslocando. Por isso, é muito importante sempre olhar antes de colocar a mão em objetos que estejam nos túmulos e fazer a visita usando calçado fechado”, observa a coordenadora.
Em Barretos, em caso de picada por escorpião, crianças de até 10 anos e pessoas idosas (a partir de 60 anos) devem se direcionar imediatamente para a Santa Casa. Já os pacientes com idade entre 11 e 59 anos podem procurar a UBS mais próxima ou a UPA, em que receberão o atendimento e/ou encaminhamentos que se fizerem necessários.

Nos casos de picada por aranha ou cobra, pessoas de todas as idades devem ir imediatamente para a Santa Casa. Sendo possível, é importante levar junto o animal que proporcionou a picada, para a equipe de saúde identificar qual o soro antígeno mais adequado a ser aplicado.

Não havendo como encaminhar o paciente imediatamente para a unidade de saúde, deve-se entrar em contato com o SAMU pelo telefone 192. A partir da ligação, o médico definirá se é o caso de o paciente ser transportado por uma ambulância.

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