Adolescente é detido após atentado terrorista com bomba caseira em escola em Monte Mor; ele usava uma suástica
Caso ocorreu na Escola Estadual Professor Antonio Sproesser, onde também funciona a Escola Municipal Vista Alegre, na manhã desta segunda-feira (13). Houve explosões, mas não há feridos.
Um atentado terrorista com bomba caseira em uma escola de Monte Mor (SP) mobilizou as polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira (13). Um adolescente de 17 anos, que também portava uma machadinha e tinha uma suástica – símbolo nazista – no braço, foi detido. Houve duas explosões, mas ninguém se feriu.
A ocorrência foi na Escola Estadual Professor Antonio Sproesser, onde também funciona a Escola Municipal Vista Alegre. O rapaz é ex-aluno. Cerca de 300 estudantes de 12 a 15 anos estudam no período da manhã na instituição.
Garrafas amarradas e cheias de combustível e pregos foram apreendidas. Secretário de Segurança da cidade, Anderson Palmieri disse à reportagem no local que o rapaz não conseguiu entrar na escola – corredores e salas -, mas chegou a jogar bombas caseiras na entrada da instituição.
Policiais militares do Batalhão de Ações Especiais (Baep) foram para o local no início desta manhã. Ambulâncias também foram acionadas. Em nota, a prefeitura disse que a situação foi contida e que os alunos foram dispensados.
O colégio fica na Rua Pedro Eduardo Moler, no Jardim Fortuna. A via foi interditada.
Bombas atiradas na escola
Inspetor da Guarda Civil Municipal, Denival Santana disse à reportagem que a corporação recebeu denúncia por volta de 8h45 de que um indivíduo estaria atirando bombas na escola e causando transtornos. As aulas já estavam ocorrendo.
O jovem teria usado o carro da família para ir até a escola, e atirado ao menos quatro bombas na instituição. Não houve danos significativos no prédio, disse a prefeitura.
“Houve algum tumulto, as crianças ficaram com medo, um barulho estrondoso, porém foi tudo acalmado com a chegada dos bombeiros e mais o apoio da Polícia Militar”, contou o inspetor.
Segundo o secretário de Segurança, os artefatos – tipo coquetel molotov – foram atirados contra a grade do portão da escola, que a diretora havia fechado, e vasos. Todos os alunos foram liberados para ir para suas casas.
A escola passará por limpeza e ainda não se sabe quando voltará a funcionar. A unidade tem aulas compartilhadas entre município, na parte da manhã, e estado, à tarde e à noite.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) emitiu uma nota lamentando o ocorrido e ressaltou que não houve nenhum ferido. “A Diretoria de Ensino de Capivari e a unidade escolar estão à disposição das autoridades para auxiliar na investigação. A segurança da unidade será reforçada com o apoio da ronda escolar.” O caso foi registrado na Plataforma Conviva (Placon) e também no boletim de ocorrência.
Fonte – G1.