Durante o período, a equipe da Vigilância Epidemiológica do município,  realizou a entrega de panfletos em locais públicos, em especial nas Unidades de Saúde, com orientações de prevenção. Além disso, a Unidade de Atendimento Básico Municipal para cães e gatos – SUS Cão –  intensificou as orientações aos donos de pets atendidos no local.De acordo com o  responsável pela unidade, o coordenador de fiscalização epidemiológica do município, Antonio Donizete Figueira, em caso de suspeita da doença em algum animal, os médicos veterinários fazem gratuitamente,  a coleta de amostras, que serão enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em Ribeirão Preto, para análise.A Leishmaniose Visceral é uma doença grave que afeta animais e pessoas, causada pelo protozoário do gênero Leishmania sp. e transmitida pelo inseto vetor flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis).

Os vetores são insetos pequenos, com 2 a 3 milímetros, e costumam picar ao entardecer e à noite. Desenvolvem-se em locais úmidos e sombreados com acúmulo de matéria orgânica (folhas, frutos, lixo orgânico em apodrecimento, galinheiros).

No cão, principal reservatório e fonte de infecção no meio urbano, a doença caracteriza-se por febre irregular, apatia, emagrecimento progressivo, descamação e úlceras na pele (especialmente no focinho e nas orelhas), conjuntivite, paralisia das patas traseiras, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas. “É  muito importante a conscientização da população para que se atente aos sintomas e principalmente mantenham os quintais devidamente limpos,   removendo resíduos podas de árvores,  de capina e folhagens, eliminando os ambientes favoráveis à existência do inseto, mantendo nosso município livre da transmissão local desta doença”, alerta Antonio.

Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para seres humanos, sendo totalmente gratuito na rede SUS. Mas para animais, o tratamento é caro e existe apenas um medicamento indicado, no entanto, sem comprovação científica de que o cão fique livre do parasita.

Assessoria de Imprensa

Prefeitura M. de Colina