Novembro Azul: Cirurgia Robótica reduz risco de impotência sexual e incontinência urinária em homens com câncer de próstata
Os dois principais temores de homens que têm câncer de próstata e se submetem ao tratamento, estão relacionados à impotência sexual e a incontinência urinária, o que pode ocorrer com maior frequência de acordo com a técnica de tratamento escolhida. Para os que se afligem com esses riscos, a boa notícia é que a técnica de cirurgia robótica pode diminuir drasticamente a chance dessas ocorrências e assim fazer com que eles mantenham a qualidade de sua vida social e sexual. De acordo com o médico uro-oncologista, especialista em cirurgia robótica e laparoscópica, Dr. Eliney Ferreira Faria, o câncer de próstata só perde em mortalidade para o câncer de pulmão. Porém, igualmente importante, o câncer de próstata tem estatística assustadora no sexo masculino, uma vez que um a cada seis homens um deve ter câncer de próstata ao longo da vida. “O tumor inicial não é letal, o que mata é sua descoberta tardia. Para mudar essa realidade, o único caminho é o diagnóstico precoce, o homem precisa construir a cultura de se cuidar desde jovem, e no período certo, investigar e fazer o rastreamento com o toque retal e o exame de sangue PSA”, disse. Entre os tratamentos para o câncer de próstata, estão a cirurgia aberta, a laparoscópica, a radioterapia e a cirurgia robótica, técnica provada, através de pesquisas internacionais, ser a mais eficiente tanto para prevenção da disfunção erétil quanto da incontinência urinária, uma vez que proporciona ao cirurgião maior precisão de acesso ao tumor e preservação total dos tecidos circunvizinhos, que são os nervos responsáveis pela ereção e pela musculatura que segura a urina. O êxito nestes 3 quesitos: 1- cura do câncer 2- manter função erétil e 3 – manter continência urinária, depende muito da experiência do cirurgião.
Dr. Faria destacou que: “A cirurgia robótica é a melhor técnica, mas o robô não opera sozinho. O sucesso da máquina tem de ser creditado ao cirurgião que opera a mesma. O robô reproduz a movimentação do cirurgião, por exemplo, se alguém sem experiência faz um movimento errado, o robô obedece e entra no plano de dissecção errado. Ao procurar por esse método, o paciente precisa buscar um cirurgião capacitado e com boa experiência para que sua cirurgia seja um sucesso”, afirmou.
Sobre Dr. Eliney Ferreira Faria
Uro-oncologista do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte – BH, com mais de 14 anos de atuação no Hospital de Referência Mundial em Tratamento de Câncer, Hospital de Amor de Barretos (SP). É especialista em urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, endourologia e laparoscopia pela International Endourological Society. Fez doutorado em oncologia pela Universidade de São Paulo e realizou pós-doutorado no MD Anderson Cancer Center, em Houston – Texas. Experiência que soma mais de 60 artigos publicados na literatura internacional, a realização de mais 450 cirurgias robóticas e mais de 4,5 mil procedimentos via laparoscopia.
Saiba mais pela home de Eliney Faria: https://elineyfaria.com.br/ .