Secretaria da Segurança pública proporciona atenção exclusiva aos cuidados psicológicos do policial

O mês de setembro é dedicado, desde 2015, à campanha “Setembro Amarelo” com objetivo de incentivar ações de conscientização e prevenção ao suicídio. A data foi definida pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) para expandir as atividades concentradas no “Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio”, em 10 de setembro.

O tema, encarado como um tabu por parte da sociedade, requer atenção e cuidado. Segundo dados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 17% dos brasileiros pensaram em algum momento em cometer suicídio, sendo que 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, por meio de suas Polícias Civil e Militar, proporciona atenção exclusiva aos cuidados psicológicos dos policiais que integram os quadros da Instituição, fornecendo todo o suporte necessário para a prevenção de questões relacionadas.

 

Polícia Civil

A Polícia Civil disponibiliza serviços de atendimento psicológico desde o ingresso na Instituição, por meio do Núcleo de Orientação Psicológica (NOP) da Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol). O núcleo presta acompanhamento aos alunos dos cursos de formação de todas as carreiras, policiais da ativa e aposentados em processo de avaliação para porte de arma. Promove atendimentos psicoterápicos, palestras informativas e de sensibilização e cursos especiais e de aperfeiçoamento sobre temáticas de Saúde Mental e valorização da vida.

“A psicologia entra como um apoio ao policial para ajudar e contribuir para ele lidar melhor com situações adversas, que podem afetar positivamente ou negativamente a saúde metal dele e consequentemente a física. Atuamos com estratégias de enfrentamento e apoio a todas as demandas da vida do policial.”, explica a escrivã de Polícia Giselda Castro, psicóloga do NOP.

Os policiais ativos também cotam com o Núcleo Psicossocial existente na Divisão de Prevenção e Apoio Assistencial (DPAA), do Departamento de Administração de Planejamento da Polícia Civil (DAP). Neste Núcleo estão incluídas várias ações no apoio aos agentes na questão da saúde mental para melhor desempenho pessoal e profissional visando uma melhor qualidade de vida. São atendidos policiais que procuram apoio psicológico e assistencial e, também, os encaminhados pelas autoridades respectivas de suas unidades, familiares e colegas de trabalho.

Serviço: Ambulatório – (11) 3311-3744 | Psicologia (11) 3311-3740/3741

Além dos núcleos, a Polícia Civil ainda oferece atendimento psicológico pelo Serviço Técnico de Apoio Social (STAS) da Corregedoria. São atendidos policiais e familiares interessados, de todos os Departamentos da Instituição, independentemente de estarem respondendo a processos disciplinares. Assim como os encaminhados por autoridades superiores quando necessário.

Serviço: STAS – 3231-0413 (ramal 267)

“A importância do acompanhamento psicológico aos policiais se faz necessário porque eles, como seres humanos, precisam conseguir lidar de maneira satisfatória com os eventos estressantes, emoções e reações da profissão e vida pessoal.”, conclui.

O mês de setembro é dedicado, desde 2015, à campanha “Setembro Amarelo” com objetivo de incentivar ações de conscientização e prevenção ao suicídio. A data foi definida pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) para expandir as atividades concentradas no “Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio”, em 10 de setembro.

O tema, encarado como um tabu por parte da sociedade, requer atenção e cuidado. Segundo dados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 17% dos brasileiros pensaram em algum momento em cometer suicídio, sendo que 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, por meio de suas Polícias Civil e Militar, proporciona atenção exclusiva aos cuidados psicológicos dos policiais que integram os quadros da Instituição, fornecendo todo o suporte necessário para a prevenção de questões relacionadas.

Polícia Militar

Direcionado aos policiais militares foi criado, em 1997, o Sistema de Saúde Mental da Polícia Militar (SiSMen) constituído por um conjunto de programas e serviços que visam a saúde mental, prevenção do adoecimento e do suicídio por meio de intervenções no campo da psicologia e do serviço social.

“A Polícia Militar tem oferecido apoio e acompanhamento psicológico aos seus integrantes, frente as mais diversas exigências no desempenho profissional, familiar e principalmente pessoal. A exemplo da perspectiva apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com relação ao aumento, estimado para os próximos anos, de problemas relacionados com depressão na população em geral, é muito preocupante já que pode se tornar uma das principais doenças em 2030.”, explica o 1º Sgt PM Tomé, psicólogo do Centro de Atenção Psicológica e Social da PMESP (CAPS).

Entre as atividades destaca-se o “Programa de Prevenção em Manifestações Suicidas (PPMS)” em que são atendidos os policiais ativos e veteranos. Com ações preventivas em três níveis: universal, seletiva e indicada, são promovidas medidas a fim de identificar, reduzir e eliminar fatores que induzam ao suicídio.

Para que sejam obtidos melhores resultados ainda são oferecidos outros serviços como psicoterapia individual e em grupo, palestras preventivas e programas específicos em diferentes fases da vida profissional do policial militar, como:

– Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar – PAAPM fornecido a policiais envolvidos em ocorrências de alto risco, assim como, aos profissionais que apresentam dificuldades de adaptação;

– Programa de Aconselhamento Psicológico (PrAP) direcionado aos militares que estão concluindo a formação técnico-profissional e iniciando a carreira na Instituição, favorecendo a adaptação ao serviço;

– Programa de Sensibilização para Encerramento da Carreira Policial Militar (PROSEN), busca de qualidade de vida aos policiais militares que se aproximam da condição de veteranos;

O acesso aos serviços de apoio psicológico pode ser realizado diretamente pelo policial militar que necessite de quaisquer das modalidades de atendimento, ou ainda, ser encaminhado pelo seu Comandante ao Centro de Atenção Psicológica Social (CAPS), como também aos outros 40 Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS) regionais.

“É importante que as Instituições Policiais invistam nos cuidados com a saúde psicológica de seus policiais, por conhecerem de perto sua realidade, a fim de estarem aptos para o enfrentamento das dificuldades sociais e criminais que se deparam rotineiramente, além disso, os atendimentos psicológicos oferecidos também podem contribuir de forma positiva na qualidade de vida, saúde física e psicológica dos policiais.”, completa o Sgt Tomé.

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