Cronista Erika Borges escreve sobre o “Amor”

Nesse texto de hoje, quis mostrar o quanto é maravilhoso e também difícil, o amor.

Amor

Começo com as belas palavras de São Paulo Apóstolo, também cantadas por Renato Russo:

“Ainda que eu falasse a língua dos homens, que eu falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria…”Quanta sabedoria há nelas, pois como seria a vida sem ele…amor de Deus, amor de mãe, amor de pai, amor de filho, amor de irmão, amor ao próximo, amor de amigo, amor de amantes; ramificações que se agregam e se transformam apenas em “amor”.
Realmente nada seríamos sem ele, pois é o combustível pra alma, alimento pro espírito, e não há vida, sem corpo, alma e espírito.
Infelizmente muitos de nós ainda não entendemos realmente o quão simples é o amor, o recebemos de graça, e de graça teremos que o dar a quem precisa. Na nossa ignorância e egoísmo nos limitamos a dá-lo apenas àqueles que também nos deram, pois esse é o caminho mais fácil e prático.
Vivemos uma vida inteira nos orgulhando de amar o pai, a mãe, o filho ou aquele amigo tão querido…não que esse amor não seja bonito e puro, mas é um amor fácil de ser construído, pois que dificuldade há em amar a quem nos ama…
Tem um trecho muito intrigante e bonito de uma música que diz: “Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão”. O que seria “Doar a Vida”? Acredito que doar a vida, não seja apenas no sentido da carne, e sim do orgulho, vaidade, soberba, pois quão difícil é despir-se deles para amar a quem não nos ama…, difícil também amar a quem não conhecemos muito bem, pois provavelmente não tenham demonstrado nenhuma forma de amor por nós, e isso nos livra da obrigatoriedade de amá-los.
Nem sempre o amor é lindo, cheio de corações apaixonados…, amar é desprender-se do ego, passar por cima de preconceitos e barreiras, para querer verdadeiramente o bem ao próximo, seja ele quem for. Se isso fosse fácil, não haveria no mundo tantas guerras, diferenças sociais, preconceitos e discriminações.
Façamos todos uma reflexão verdadeira sobre o amor. Será que estamos amando suficiente? Ou estamos sendo apenas convenientes? Tenho certeza que existem muitas almas boas, que enchem o mundo do mais puro amor, mas também há muitas que precisam ainda evoluir…
Sejamos nossos próprios juízes, cabe a cada um de nós a sentença.

Erika Borges, cronista

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.