Dom Milton e padres da Diocese concelebraram a Missa da Unidade Diocesana
Respeitando o isolamento e o distanciamento social por conta da pandemia do coronavírus, sem a participação de fiéis na assembleia, foi celebrada no domingo, 31 de maio, na Catedral Divino Espírito Santo, em Barretos, a Missa da Unidade Diocesana na Solenidade de Pentecostes.
A Eucaristia foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Milton Kenan Júnior, e foi concelebrada por um grupo de padres que respeitaram o distanciamento social e fizeram o uso de máscaras. Participaram ainda dois diáconos, um transitório e um permanente, e leigos que exerceram funções na liturgia e na transmissão da missa pelo Facebook e YouTube da diocese, rádio e TV Rede Vida.
Durante a missa, os diocesanos foram motivados a enviarem selfies participando da celebração para que durante esta semana sejam divulgadas nas redes sociais da diocese manifestando a unidade em Cristo neste tempo em que se tem vivido de forma intensa as igrejas domésticas. Desde março, com decreto diocesano, não há celebração de missas e demais ações litúrgicas com a participação física de fiéis e as comunidades paroquiai têm se encontrado de forma virtual.
No início da solenidade, o prelado manifestou a alegria da data para a Diocese de Barretos que celebrava, em Pentecostes, o seu patrono, o Divino Espírito Santo.
Durante a homilia, Dom Milton disse que a Liturgia da Palavra do domingo sugeria três pontos de reflexão: coragem, comunhão e conforto. Lembrou ainda que a solenidade celebrava o nascimento da Igreja Católica.
“Tão extraordinário quanto foram as línguas de fogo que repousaram sobre os apóstolos, como a forte ventania que invadiu o Cenáculo, tão extraordinário quanto esses fenômenos, foi a coragem dos apóstolos. Se até então estavam fechados por medo dos judeus eles abrem as portas. Eles saem às praças públicas para anunciar as maravilhas de Deus. O Espírito Santo é o espírito da ousadia, o espírito da coragem!”, explicou.
Recordando as palavras do Papa Francisco, o bispo diocesano enfatizou que a Igreja não deve ser vista como um ninho, como um lugar de repouso, mas como uma casa de portas abertas onde entramos e saímos com a coragem do Espírito para anunciar as maravilhas de Deus.
Falou ainda que temos a tentação de nos deixamos vencer pelo desânimo e pelo cansaço que o isolamento social provoca, e pelas circunstâncias que nos cercam. Pediu que não nos deixemos vencer pela tristeza e a acreditarmos que o Espírito Santo sopra sobre todos. “Tenhamos consciência de que mesmo com nossas portas fechadas o Espírito nos acompanha. Ele nos sustenta. Ele nos dá força!”, enfatizou.
Depois, comparou o tempo de agora a uma gestação que nos prepara para uma nova aventura, para uma nova era que deve surgir depois da pandemia do Covid-19 que pesa sobre todos. Dom Milton destacou que o Espírito Santo quer criar novos homens e novas mulheres, criaturas novas com ânimo e ardor apostólico renovado.
Ao final da solenidade foi concedida a todos a bênção apostólica com indulgência plenária.