Alimentos: Muçulmanos seguem jejum no mês do Ramadã
Foto – O advogado Girrad M. Sammour, presidente da Mesquita Muçulmana de Barretos e da Associação Nacional de Juristas Islâmicos
No dia 24 de abril, teve início o jejum do Ramadã, que é considerado um dos pilares da prática de do Islan, onde nesse período todo o muçulmano e muçulmanacom saúde deixar de comer e beber, e manter relações sexuais entre a alvorada até o por do sol. Em Barretos, os muçulmanos estão ajudando o próximo com alimentos, em vez da distribuição das tradicionais cestas básicas.
Segundo o presidente da Mesquita Muçulmana, Girrad M. Sammour,a previsão neste ano é terminar o Ramadã entre os dias 23 ou 24 de maio. Segundo ele, o Ramadã faz parte do 9º mês do calendário lunar e possui de29 a 30 dias de jejum dependendo da lua. “O jejum não é algo novopara nós muçulmanos. Deus diz no alcorão que foi prescrito o jejum, como foi prescrito aos nossos antepassados, para que temais a Deus, onde todos os profetas jejuaram”, afirmou Girrad.
Segundo Girrad, o jejum do Ramadã passa vários ensinamentos, entre eles, deixar de comer e beber, a cura de doenças, além de ter um bom comportamento de não agredir verbalmente às pessoas, trapacear e cometer algo ilícito. “Não adianta nada não comer, beber e cometer essas falhas, o jejum não tem valor”, afirmou.
Marmitas
Emvirtude da pandemia do Coronavírus (Covid-19), a Mesquita Muçulmana, está distribuindo alimentos prontos para as pessoas carentes, em vez da doação de cestas básicas como realizamos todos os anos. “O muçulmano que não pode fazer o jejum, ele tem que doar alimentos”, explicou Girrad. Antes do início do Ramadã até ontem (4), já foram distribuídas mais de 2 mil marmitas para famílias necessitadas e para Fundação Padre Gabriel, através de doações de muçulmanos e não muçulmanos, estão sendo confeccionadas 120 marmitas pelo SheilkhMohanade sua esposa. As doações podem ser entregues na rua 4 com a avenida 23.