Gabinete da SSP retorna à capital paulista após 13 dias na Baixada Santista

 

Ações de inteligências das policiais no litoral resultaram na prisão de criminosos considerados “peças chaves” para o crime organizado
Por Gabriela Pereira
O gabinete da Secretaria da Segurança Pública retornou à capital paulista nesta segunda-feira (19) após operar 13 dias na Baixada Santista. A transferência temporária da pasta desencadeou a 3º fase da Operação Verão e foi realizada logo depois do assassinato do soldado Cosmo, no dia 2 de fevereiro, e do cabo Silveira, no dia 7 do mesmo mês, ambos ocorridos em Santos.
“A partir de hoje, eu retorno o gabinete da Secretaria para São Paulo, porém, a operação continua aqui na Baixada Santista com reforço no efetivo, com policiais que vêm de São Paulo para reforçar as ações de inteligência que já culminaram em prisões importantes”, relatou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. “O trabalho de combate ao crime organizado continua para que possamos devolver a paz e a tranquilidade para quem mora ou visita à Baixada Santista”, finalizou ele, ao parabenizar os agentes de segurança e reforçar que a operação continua.
Durante o funcionamento do gabinete no litoral, o secretario acompanhou presencialmente, junto com o coronel Cássio, comandante-geral da PM, e com o doutor Artur Dian, delegado-geral da Polícia Civil, as ações realizadas pela polícia para combater o crime organizado, o tráfico de drogas e o planejamento estratégico para localizar e prender autores responsáveis por ataques a policiais.
Além do reforço no policiamento feito pela Operação Verão, que já estava em andamento, a região da Baixada Santista também teve um aumento de contingente, com tropas do Batalhão de Ações Especiais do Grande ABC, de Guarulhos e da Região Metropolitana de São Paulo. A Polícia Civil também foi reforçada para dar suporte nas investigações.
A atuação da polícia no período resultou em prisões de criminosos considerados “peças chaves” para o crime organizado, como a detenção de Karen Tanaka Mori, conhecida como “Japa” e apontada como a responsável por lavar dinheiro de uma facção criminosa. Além dela, os policias também prenderam Caio Vinicius, apelidado de Nego Boy e apontado como líder do tráfico de drogas da comunidade onde o soldado Cosmo foi morto.
Outra prisão importante foi a de Kaique Coutinho do Nascimento, autor do assassinato do soldado Cosmo. “Chip”, como era conhecido, foi identificado durante a 3º fase da Operação Verão e detido em Uberlândia, por policiais de Minas Gerais.
Até agora, durante toda a Operação Verão, mais de 681 pessoas foram presas, sendo 254 delas procuradas pela Justiça por algum tipo de crime. Além disso, quase meia tonelada de drogas foi apreendida e 79 armas ilegais foram retiradas das ruas.

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