Acordo entre IFSP e laboratório vai transformar batata-doce em etanol sustentável

O Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e a empresa Fictor Lab acabam de firmar um novo acordo de cooperação para desenvolver um processo inovador e sustentável de produção de etanol a partir da batata-doce. A iniciativa busca diversificar a matriz de biocombustíveis no Brasil, com benefícios econômicos, sociais e ambientais.
A nova frente de pesquisa é fruto da parceria já existente entre o Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento de Bioinsumos (GEPEDbio), do IFSP — Campus Barretos, e a Fictor Lab. O grupo é liderado pelo Prof. Dr. Sérgio Vicente de Azevedo e já atua com a empresa no desenvolvimento de bioinsumos. A proposta de expandir a colaboração para o campo dos biocombustíveis surgiu a partir da iniciativa da Diretora Magali Bastos, da Fictor Lab, que identificou o potencial da batata-doce como uma matéria-prima alternativa para a produção de etanol e levou a ideia ao Prof. Sérgio.
O acordo, com duração inicial de cinco anos e possibilidade de renovação, foi firmado oficialmente entre o CEO da Fictor Lab, Rafael Ribeiro Leite de Gois, e o Magnífico Reitor do IFSP, Prof. Dr. Silmário Batista dos Santos. A expectativa é que a produção de etanol a partir da batata-doce possa complementar e diversificar o mercado nacional, atendendo não só ao setor de combustíveis, mas também às indústrias química, farmacêutica, cosmética e alimentícia — reduzindo a pressão sobre o etanol de cana-de-açúcar e promovendo um modelo de desenvolvimento sustentável. “É muito gratificante ver esta parceria se consolidar e abrir novos caminhos para a inovação sustentável. Acreditamos muito no potencial das colaborações entre o setor privado e a pesquisa pública,” destaca a Diretora Magali Bastos, da Fictor Lab.
O projeto reforça o papel estratégico das parcerias entre empresas e instituições públicas de ensino e pesquisa na construção de soluções inovadoras para os desafios sociais e ambientais do país. “É uma oportunidade valiosa para nossos pesquisadores e estudantes, e um avanço importante para o setor de biocombustíveis,” afirma o Prof. Dr. Sérgio Vicente de Azevedo, líder do GEPEDbio.
Foto – Magali Bastos e Sérgio Azevedo durante fechamento de parceria
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