Adolescente suspeito de homicídio qualificado se apresenta à polícia e é encaminhado para internação provisória

A Polícia Civil de Barretos informa que na manhã desta quinta-feira (29), o adolescente supostamente responsável pelos disparos de arma de fogo que resultaram em uma morte e duas tentativas de homicídio no bairro Jardim Anastácio se apresentou espontaneamente na Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
A Polícia Civil e o Ministério Público haviam representado pela internação provisória do menor, o que foi deferido pelo juízo da infância e juventude. Com o cumprimento do mandado judicial, o adolescente foi imediatamente encaminhado para a Fundação Casa de Araraquara, onde permanecerá à disposição da Justiça da Infância e Juventude.
Durante o depoimento prestado na DIG, o menor assumiu a autoria dos disparos, alegando ter agido em legítima defesa. As investigações continuam em andamento para completa elucidação dos fatos e circunstâncias do crime.
RELEMBRE O CASO:
O crime ocorreu na manhã da segunda-feira (26), por volta das 10h26, na Avenida Waldeci do Carmo, no bairro Jardim Anastácio. A ocorrência teve origem em um desentendimento envolvendo maus-tratos a um animal doméstico entre vizinhos comerciais de um depósito de sucata.
Segundo as investigações da DIG, o pai do adolescente, de 46 anos, permitiu acesso a uma arma de fogo ao filho menor e determinou que efetuasse disparos contra as vítimas. Um homem de 45 anos foi fatalmente atingido na região do pescoço ao se interpor entre o atirador e seus filhos menores para protegê-los. Outros dois menores também foram alvejados – um foi socorrido ao hospital e outro quase foi executado, tendo a arma falhado na primeira tentativa de disparo.
O pai do adolescente foi preso em flagrante na ocasião do crime e teve sua prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia, permanecendo custodiado na Cadeia Pública de Colina. Foi apreendido o revólver calibre .38 utilizado no crime, juntamente com munições e equipamentos de segurança do estabelecimento.
A conclusão deste caso demonstra a eficácia da atuação conjunta entre Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário na responsabilização de todos os envolvidos em crimes graves, respeitando-se as particularidades do sistema socioeducativo.