Três estudantes são premiadas em concurso da Pastoral Marginalizada
A Pastoral da Mulher Marginalizada desenvolve há 14 anos o projeto Faça Bonito junto às escolas de Barretos, com o objetivo de levar orientações sobre as questões relacionadas a abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Após palestras ministradas pela advogada e ex-delegada, dra. Gláucia Martins Simões, os estudantes das escolas estaduais Maria Helena Scannavino, Paulina Nunes de Moraes e Fábio Junqueira Franco escreveram redação sobre o tema. “Através das palestras os alunos receberam informações sobre o abuso e a exploração. Em seguida escrevem sobre a orientação da professor para concorrer ao prêmio”, explicou Heloisa Chubaci, integrante da Pastoral.
A coordenadora diocesana da Pastoral da Mulher Marginalizada, Nivalda Duarte Menezes, disse que o projeto teve início no mês de fevereiro e acontece na cidade há 14 anos, inclusive auxiliando a chegar até algumas denúncias. “Cada escola nos envia as 10 melhores redações, onde das 30 recebidas, premiamos as três melhores. O projeto é uma prevenção nas escolas e nestas redações a gente encontra muitas denúncias que são encaminhadas às autoridades”, afirmou Nivalda.
O bispo da Diocese de Barretos, Dom Milton Kenan Júnior, disse que é importante essas orientações para que os jovens tenham conhecimento do crime de abusos de menores, onde quer que ele ocorra. “Infelizmente a gente sabe que o maior índice de abuso hoje acontece nas famílias, é importante que as crianças e os jovens, e as próprias famílias tenham consciência. O abuso é uma agressão que deixa graves sequelas”, orientou.
Ao final do evento, foram premiados os seguintes alunos: 1º lugar – Mônica Rafaela da Silva Araújo – prêmio Notebook – escola Maria Helena Scannavino; 2º lugar – Karol da Silva Marques Nascimento – prêmio bicicleta – Escola Paulina Nunes de Moraes e 3º lugar – Sofia Aparecida Rodrigues Gonçalves – prêmio bicicleta – Escola Fábio Junqueira Franco.