Rota da Capelas já tem praça e três portais na 1ª etapa do trajeto I
Os ciclistas iniciaram a alguns anos, um projeto de recuperação de capelas na zona rural de Barretos, com a reforma e implantação de melhorias nas capelas de Alberto Moreira e Adolfo Pinto. A ideia foi crescendo e ganhando forma, se tornando um trajeto por várias estradas rurais da cidade com um percurso total de 168 km, que em todo o percurso tem 11 capelas na zona rural e o ponto de saída na Minibasílica de Barretos. “No começo eu dizia que era um sonho impossível e hoje é ainda muito difícil. Mas num futuro não tão distante, será um sonho para que todos possamos sonharmos juntos”, afirmou Marcelo De Santis, o coordenador do Bonde do Tigrão.
Segundo ele, a primeira etapa da Rota das Capelas trouxe bastante benfeitorias para a cidade e zona rural, entre elas, com recursos vindos do Dedatur para implantação dos portais e da Praça no Marco Zero. “Agora nós temos uma pracinha aqui na Avenida Antônio Frederico Ozanan com a rua 40, no bairro Marília temos o marco inicial de onde saímos para fazer esse trajeto. A gente acredita neste turismo, que nesta primeira etapa ganhou iluminação entre a Cidade de Maria e Alberto Moreira, além de implantação de portais nas entradas dos distritos de Alberto Moreira e Adolfo Pinto com estes recursos do Dedatur”, afirmou Marcelo, que destacou que as capelas estão recebendo internet, bebedouro e reformas com recursos da iniciativa privada.
O ciclista Guilherme Augusto Borges Martins, que pratica o esporte há mais de 10 anos, disse que a Rota da Capelas tem início no Marco Zero na Praça da Rota da Capelas próximo à na Minibasílica, já está sendo realizado por grupos de ciclistas de Barretos e de várias cidades da região. “A nossa rota tem um total de 168 km e nem todos os ciclistas conseguem fazer a volta toda em um dia, e criamos uma rota com 95 km, onde faz o percurso até a capela da Contendas e retorna a Minibasílica. A segunda etapa, pode ser concluída no dia seguinte”, explicou Guilherme.
De acordo com ciclista, o percurso tem regiões de subidas e tem uma altimetria de 1.600 metros. “A rota não é só para o ciclismo, mas também para o pessoal que anda de moto, de jeep, as comitivas e para os peregrinos que andam a pé. No futuro pretendemos instalar em todas as capelas para atender essas pessoas com pontos de apoio. A nossa ideia é criar um atrativo turístico que irá atrair turistas o ano todo e não só em uma data específica”, explicou Guilherme.