Reunião debate Saúde e Defensoria registra crescimento das ações
Foto – Rosangela, Dr. Gustavo, Ana Paula e Cláudio durante reunião
Foto – Roberto José
O Dia Mundial da Saúde foi comemorado neste domingo dia 7 de abril, e em Barretos aconteceu um debate sobre o tema, na sede da Delegacia Regional do Sinsprev, promovido pelo Sindicato dos Previdenciários e o Fórum Popular de Saúde, com a presença do defensor público Gustavo Samuel e da coordenadora da Casa da Mulher Paulista, Ana Paula Ferreira. O debate reuniu profissionais da saúde, membros do Conselho Municipal de Saúde e usuários do SUS de Barretos, Marília, Ituverava, Ribeirão Preto, Bebedouro e Franca, onde fizeram uma ampla discussão sobre o sistema desde o orçamento até o atendimento da população. “É uma data que a gente sempre debate para discutir a realidade da população e a saúde pública, entre elas, as condições políticas, econômicas e sociais do país, além de tudo o que influencia no atendimento. Saúde é bem-estar social, mental e humano. Aqui estamos discutindo o que está previsto em lei e o seu cumprimento”, destacou um dos organizadores do debate, Cláudio José Machado.
O defensor público, Dr. Gustavo Samuel, afirmou que a saúde é um direito fundamental e garantido de forma universal para todas as pessoas. “O Estado tem que garantir que as pessoas tenham um mínimo de dignidade. Com o sucateamento do SUS nos últimos anos, temos visto um aumento nas medidas judiciais para prover alguns pedidos”, afirmou o defensor. Segundo ele, uma boa parte das ações que tramitam hoje na Defensoria de Barretos pedem medicamentos, tratamentos de saúde específico e uma grande demanda em todo estado é da saúde mental. “É importante estar conversando com a comunidade e também saber os problemas para defensoria responder a contento. A solução precisa ser construída por quem usa e trabalha na saúde”, destacou o defensor.
A coordenadora da Casa da Mulher Paulista, Ana Paula Ferreira, destacou que o debate foi importante para discutir a saúde, ressaltando que o tema vai muito além do próprio bem-estar. “Nós só somos cidadãos quando temos os nossos direitos contemplados. É uma honra estar aqui, porque nós como sociedade civil, a gente aprende com essas discussões”, opinou.