Dois homens foram presos temporariamente por suspeita em morte de mulher trans em Guaíra

A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por intermédio da Delegacia de Polícia de Guaíra, no início da tarde de hoje, representou ao Poder Judiciário pelas prisões temporárias de dois homens, um de 24 e outros de 22 anos, suspeitos de terem envolvimento com o homicídio de uma mulher trans de 26 anos, naquele município.

Os policiais tomaram conhecimento de que, na última quinta-feira, a vítima teria desaparecido, sem dar mais notícias aos seus familiares. Desde então, as investigações se iniciaram, sem êxito, no entanto na localização da mulher.

Na manhã de hoje, os agentes souberam que o corpo da mulher havia sido encontrado, em um terreno baldio no Bairro Eldorado. O corpo estava envolto em um colchão e dentro de um “bag” (embalagem normalmente utilizada para armazenamento de grãos).

De forma conjunta com a Polícia Militar de Guaíra, os agentes identificaram testemunhas e analisaram imagens de câmeras de segurança, as quais mostravam um homem transportando uma “bag” e ingressando no terreno, na tarde do último sábado.

Rapidamente, os policiais civis e militares conseguiram identificar o homem de 22 anos, o qual teria se mudado recentemente para Guaíra, proveniente do Estado do Pernambuco. De posse da qualificação do homem, a Polícia Militar de Guaíra, por meio das equipes chefiadas pelo Cap PM Vilela o localizou na residência de seu pai, no bairro CECAP, também em Guaíra.

O homem foi apresentado ao Delegado de Polícia e verificou-se que ele era “procurado” da Justiça do Estado do Pernambuco. Ele cumpria regime semiaberto e não se apresentou de volta ao presídio, onde cumpria pena de 17 anos pela prática de crime de roubo naquele Estado.

Diante disso, ele foi preso por conta do mandado daquele Estado. Interrogado pelo Delegado de Polícia Rafael Faria Domingos, o indivíduo assumiu ter participado da ocultação de cadáver. Disse, no entanto, que quem teria praticado o homicídio seria o outro homem, de 24 anos.

A Polícia Militar de Guaíra localizou, em seguida, este outro homem. Na Delegacia, apurou-se que ele também era “procurado” da Justiça pela prática de tráfico de drogas em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Interrogado, ele negou participação no crime, relatando que o outro homem havia admitido ter matado a vítima, mediante enforcamento.

Diante de todos os elementos coletados, o Delegado de Polícia representou ao Poder Judiciário pela decretação das prisões temporárias dos dois homens, a fim de que as investigações esclareçam de forma cabal o ocorrido.

 

De toda forma, eles foram transferidos para Cadeia Pública de Colina em razão da existências dos mandados de prisão por roubo e tráfico de drogas, onde aguardam a decisão judicial sobre suas prisões temporárias.

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