Ribeirão Preto marca presença no 1º Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas

Governo Federal lançou programa que atrai investimentos internacionais para economia verde. Programa “Ribeirão + Resiliente” foi apresentado ao BID em 2023

O prefeito Duarte Nogueira marcou presença no 1º Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, realizado em São Paulo como parte das atividades prévias ao encontro do G20. No evento, o governo Federal lançou um programa com o objetivo de atrair financiamento estrangeiro para projetos de economia verde.

Na segunda-feira, 26, foi anunciado o lançamento de um programa pelo Ministério da Fazenda em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), visando atrair investimentos estrangeiros para projetos de transição ecológica no Brasil. Este programa oferece linha de crédito com proteção contra riscos cambiais, garantindo segurança aos investidores em dólar para os interessados em financiar projetos como a instalação de painéis solares em larga escala.

Em 2023, o prefeito de Ribeirão Preto havia apresentado ao presidente do BID, durante o LIDE Brazil Development Forum, o programa “Ribeirão + Resiliente”. O programa, focado em sustentabilidade, busca fortalecer diversos setores, incluindo saneamento básico, preservação de áreas verdes, mobilidade urbana e habitação. “Esta iniciativa lançada durante o Fórum de Finanças Climáticas mostra que nossa cidade, Ribeirão Preto já fez a lição de casa, se antecipando em 2023, antes mesmo das discussões da COP 23. Estive em Washington e apresentei ao presidente do BID -Banco, Ilan Goldfajn, o programa “Ribeirão + Resiliente”, um programa com intuito de impulsionar o desenvolvimento sustentável e qualidade de vida dos habitantes”, relembrou Nogueira. O projeto está sendo analisado pelo BID e pelo Banco Mundial.

Também foram destacados durante o fórum que aconteceu nesta segunda-feira, 26, em São Paulo, a importância de uma abordagem integrada às finanças climáticas, ressaltando a necessidade de considerar aspectos como clima, natureza, bioeconomia, saúde, educação, entre outros. Houve também discussões sobre a predominância de investimentos em combustíveis fósseis em detrimento das energias renováveis, apontando para a urgência de uma transição energética.

Representantes presentes no evento enfatizaram a necessidade de ampliar o debate sobre o papel do Estado e a tributação verde, visando impulsionar o setor privado a se comprometer mais com a transição energética e a preservação do meio ambiente. Além disso, destacaram a importância de repensar modelos econômicos e promover uma transição justa que reduza desigualdades e gere empregos sustentáveis.

“O 1º Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas proporcionou um espaço para reflexão e debate sobre os desafios e oportunidades na transição para uma economia mais sustentável, destacando a necessidade de ações concretas para enfrentar as mudanças climáticas e promover um desenvolvimento mais equitativo e responsável. Uma discussão necessária para garantir um futuro sustentável para as futuras gerações do planeta”, finalizou Nogueira.

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