Vigilância Sanitária realiza quatro autuações e apreende mais de 60 quilos de alimentos impróprios durante ações no Carnaval
Além dos alimentos armazenados fora de condições adequadas de temperatura, também foram recolhidos, em outro estabelecimento, medicamentos expostos de forma irregular
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, realizou quatro autuações, além da apreensão de 63 quilos de alimentos durante as operações que realizou no período de Carnaval, entre a sexta-feira, 9, e a Quarta-Feira de Cinzas, 14. Os alimentos apreendidos são produtos perecíveis e foram descartados por falta de controle de temperatura.
Durante os seis dias, foram fiscalizados estabelecimentos comerciais, pesqueiros, feiras livres, supermercados, evento religioso e clubes que promoviam atividades no Carnaval. “A ação teve como principais objetivos combater eventuais excessos praticados no período e verificação de autorização para funcionamento”, afirma Flávio Júlio do Nascimento, coordenador da Vigilância Sanitária.
Segundo o órgão, dois dos autos de infração foram por falta de licença sanitária; um por risco à saúde pública e criadouros do mosquito Aedes aegypti e outro por comércio irregular de medicamentos. Os diversos medicamentos, expostos em local não autorizado e sem a presença do profissional ou responsável técnico, caracterizando risco eminente à saúde pública, foram recolhidos temporariamente.
Os agentes também identificaram 59 processos de licenciamento sanitários com a validade expirada. Nesses casos, os comerciantes foram notificados para providenciar a renovação no prazo de 10 dias.
“Clubes que promoveram evento de Carnaval receberam atenção redobrada, com vistorias antes e durante o evento”, destaca Flávio. Ele informa que também foram realizadas vistorias durante o CarnaBarretos 2024, realizado pela Prefeitura na Região dos Lagos no sábado, sendo que nenhuma irregularidade foi encontrada nesse evento.
O coordenador da Vigilância Sanitária informa que foram feitas ainda averiguações a partir de informações divulgadas em redes sociais. “Quatro denúncias foram averiguadas. Duas delas não foram procedentes e nas outras duas, referentes ao uso e higienização dos sanitários de comércios, os proprietários se comprometeram a solucionar”, afirma. “Informações sobre as ações realizadas ao longo dos seis dias foram compartilhadas com a Vigilância Epidemiológica para que, nos casos pertinentes, apurações prossigam”.