Conferência define prioridades da Segurança Alimentar
Durante os dois últimos dois dias, a cidade de Barretos sediou a VI Conferência Estadual de Segurança Alimentar, que reuniu os 315 representantes do poder público e sociedade de todo o estado de São Paulo. Após a realização das 175 conferências municipais e 16 regionais, a etapa estadual realizada em Barretos, aprovou as principais prioridades do eixo 1, eixo 2 e eixo 3 para a etapa nacional, além de eleger os 143 delegados que irão representar o São Paulo na Conferência Nacional agendada para novembro, em Brasília.
A Conferência Estadual teve a coordenação de Vanuzia Teixeira, que é coordenadora de Segurança Alimentar da Secretaria de Agricultura do estado de São Paulo e da presidente do CONSEA, Rosana Gaspar. Segundo Vanuzia, a Conferência serviu para discutir a política de segurança alimentar do estado de São Paulo, onde a sociedade civil precisa contribuir de uma forma efetiva. “A conferência é um espaço de discussão, onde a gente traz propostas ligadas ao tema de segurança alimentar, no combate à fome, combate ao desperdício de alimentos e priorizando o produtor rural. Estamos aqui com 315 delegados empenhados em buscar propostas para serem encaminhadas aos Governos Estadual e Federal”, explicou Vanuzia.
O secretário de Assistência Social do Guarujá, Rafael Carvalho, explicou que é importante essas discussões visando ter uma política pública e uma gestão muito mais eficiente na questão da segurança alimentar. “Existe um anseio muito grande do incremento da política de segurança alimentar, hoje não tem o incremento que ela precisa ou que ela merece. Hoje está atrelada embaixo de outras políticas, como a área de assistência, porque o Brasil infelizmente voltou ao mapa da fome”, destacou o secretário do município da Baixada Santista.
Também esteve no evento, inclusive discursando na conferência, a deputada estadual Márcia Lia (PT), que está no seu terceiro mandato. A deputada afirmou que trabalha muito a questão da segurança alimentar, reforma agrária, regularização fundiária e agricultura familiar, que são temas para que o nosso povo volte a ter alimentos. “Estamos aqui para garantir que os temas debatidos e os delegados, sejam escolhidos de forma democrática, com participação da sociedade civil e movimentos democráticos”, afirmou a deputada.