PC descobre falso crime de roubo e esclarece furto em escola

 

No início da manhã do ultimo dia 5, compareceu na Delegacia de Plantão em Bebedouro, o ajudante de pedreiro V.M., de 53 anos de idade, noticiando aos policiais que, momentos antes, dois homens não identificados, armados, teriam invadido seu imóvel residencial, situado no Jardim Pedro Paschoal, de onde teriam subtraído, mediante, inclusive, violência física, a importância aproximada de R$ 2.000,00, um relógio e uma aparelho de telefone celular.

Entretanto, após os agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) assumirem a investigação do caso, acabaram descobrindo que, na verdade, o roubo em questão não tinha ocorrido e que a pretensa vítima V.M. teria noticiado falsamente a prática do roubo, devendo, agora, responder criminalmente pela prática da infração penal de falsa comunicação de crime.

Já no dia 19 de abril, comparecera na mesma Delegacia de Plantão, um determinado servidor de uma das escolas públicas do município, dando conta de que alguém até então não identificado teria subtraído sua mochila, contendo alguns objetos, que estaria guardada e acautelada sobre um armário na sala dos professores.

Iniciada as investigações por parte dos agentes da DIG, estes acabaram encontrando fortes evidências de que o possível autor desse crime de furto teria sido um determinado professor da própria Unidade Escolar que, inclusive, confessara a prática da subtração, dizendo, ainda, que teria trocado os itens furtados por drogas ilícitas.

O Delegado de Polícia Paulo Roberto Montelli, comentando especificamente sobre estes dois casos, disse que, infelizmente, não raro, algumas pessoas para tentarem encobrir determinadas situações tidas como constrangedoras, acabam comunicando falsamente à polícia à ocorrência de crimes de furto ou roubo. Já em relação ao caso do furto ocorrido no interior da Unidade Escolar, disse lamentar profundamente o fato de que tenha sido, possivelmente, um professor, o autor desse crime, especialmente levando-se em consideração os supostos motivos ensejadores dessa infeliz conduta criminosa.

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