Primeiro duelo da final da Série A2 termina empatada em 1 a 1
Os donos da casa abriram o placar com Rômulo, logo após a expulsão de Pablo Dyego, mas viram a Ponte Preta empatar com Jeh, ainda na primeira etapa. Apesar da diferença numérica, a final seguiu aberta com grandes chances para os dois lados. O jogo da volta será no sábado (8), às 15h, no Moisés Lucarelli, em Campinas.
A final começou bastante estudada e o equilíbrio deu a letra no início da partida. Jogando em casa, o Novorizontino tinha mais iniciativa ofensiva e chegava próximo ao gol de Caíque, como com um chute de fora da área de Rômulo, defendida em dois tempos. Aos poucos, a Ponte Preta foi se soltando. Pelo alto, o time de Campinas quase abriu o placar com Matheus Jesus. Trocando passes, Júnior Tavares ergueu a bola na área e o volante como homem surpresa chegou finalizando, para um milagre de Georgemy, que no rebote consegui tirar a tempo que Jeh empurrasse para as redes.
A Ponte Preta seguiu pressionando. Aproveitando os erros da saída de bola, Pablo Dyego arriscou da entrada da área e viu a bola passar rente à trave. O mesmo atacante que aos 37 minutos viria a ser expulso. O atacante dividiu com a defesa e, na queda, acabou deixando o pé no peito de Aylon. Após revisão do VAR, o juiz Luiz Flávio de Oliveira retirou o cartão amarelo e aplicou o vermelho direto. Foi a deixa para o Novorizontino subir suas linhas e abrir o placar. Aproveitando a superioridade numérica, os donos da casa pressionaram a saída de bola e Rômulo, de fora da área, finalizou colocado, tirando Caíque França da jogada, aos 43 minutos. Detalhe: a bola ainda bateu na trave antes de entrar.
A expulsão e o gol deixaram a Ponte Preta pilhada. Sem conseguir controlar a partida, o time não conseguia conectar o meio campo com o ataque. Até que Jeh, aos 47, empatou a final. O artilheiro aproveitou a saída errada de César Martins e emendou um lindo chute de fora da área, sem chances para Georgemy. Nervoso, o Novorizontino tentou um abafa. No último lance, Caíque deu rebote em chute de Aylon, mas Marlon isolou.
A segunda etapa começou quente. Buscando a vantagem com um a mais, o Novorizontino voltou mais ofensivo. Criando jogadas, principalmente pelo lado direito, os donos da casa rondavam a área adversária. Na melhor chance, Caíque operou um milagre. Após cobrança de escanteio, Marlon desviou na primeira trave, Cesar Martins finalizou e o arqueiro, com as pontas dos dedos, tirou o gol. A bola ainda viria bater no travessão antes de sair.
Apesar da diferença numérica, a Ponte Preta não abdicou-se de jogar. Fazendo se valer de contra-ataques, Léo Naldi chutou de fora da área e obrigando o goleiro a espalmar para escanteio. Depois, Jeh, sem ângulo, também arriscou. O tempo foi passando e o cansaço começou a dar as caras no time de Campinas. Pressionando no campo de ataque, o Novorizontino não conseguia furar a defesa e via suas tentativas aéreas serem facilmente cortadas.
Na reta final, os mandantes subiram o tom. Fazendo pressão, a equipe ainda encontrava dificuldade de vazar a muralha pontepretana. Pelo alto, Ronaldo teve a chance, mas cabeceou fraco. Depois foi a vez de Renan Gorne mandar por cima do gol. Nos acréscimos, a Ponte Preta colocou a bola no chão e segurou a bola no ataque até o apito final.