Estação Cultural de Olímpia é inaugurada em prédio da antiga Estação Ferroviária

O novo espaço amplia a pujante vocação da cidade para o turismo e fortalece a cultura

 

 

Um dos principais projetos de restauro e resgate da história da Estância Turística de Olímpia será entregue para a população e visitantes. O prédio da antiga Estação Ferroviária agora é a sede da ECO – Estação Cultural de Olímpia. O novo atrativo chega para somar ao quadro de ações institucionais na área cultural da Prefeitura.

A Estação Ferroviária de Olímpia, que era pertencente à antiga FEPASA, funcionou até o ano de 1968, com trens e vagões em operação, e foi desativada com o surgimento das rodovias. Dos anos de 1920 até final da década de 1960, a Locomotiva transportou em grande parte o café, que ajudou Olímpia a se desenvolver. O local ficou cerca de 15 anos sem uso e, em 2019, começou a passar por obras para a reativação como um centro cultural.

A requalificação do complexo arquitetônico da antiga Estação, com a preservação e o restauro de características originais do prédio, abrigará exposições temporárias, além de simpósios, residências, aulas e mesas redondas que abordem questões relevantes da arte moderna e contemporânea. “A tradição agrícola e o impacto das transformações sociais e econômicas provocadas pelo desenvolvimento turístico são os dois fatores que determinam a estratégia de uma ação cultural intensa e permanente que contam a história de Olímpia. Por isso, estamos fazendo este resgate da área mais antiga do município, da época de sua fundação, preservando os marcos arquitetônicos e fortalecendo a cultura e o turismo”, afirma o Prefeito Fernando Cunha.

Com mais de 6 mil m² de área total e mil m² de área construída, a ECO conta salas administrativas, sala receptiva, uma pinacoteca, praça de alimentação, espaço para

apresentações culturais, sala para exposições, entre outros. Além disso, a locomotiva que ficava no antigo Museu de História e Folclore foi restaurada e transportada para a estação, e ainda estão sendo instalados dois vagões antigos, nos quais em um haverá uma cafeteria e no outro, um espaço para exposição de fotografias e exibição de filmes históricos e antigos de quando a estação funcionava.

 

No âmbito cultural, o novo espaço visa estabelecer parcerias com instituições congêneres por todo o território nacional e enfatizar as relações e diálogos da arte moderna e contemporânea com a arte popular e todas as manifestações que encontram abrigo na tradição folclórica. “Esse conceito artístico que dialoga com a cultura, artesanato e o folclore, permite ações e reflexões acadêmicas, em especial com a antropologia, a filosofia, além de incentivar o turismo e demais componentes da chamada economia criativa”, destaca Cunha.

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