Infectologista avalia nova variante ômicron

Foto – O médico infectologista, Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro
A constatação de casos positivos da variante ômicron, circulando no Brasil, não é motivo para pânico, na visão do médico infectologista do Hospital de Amor, Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro. Segundo o infectologista, a preocupação existe, mas esse fator não pode ser levado a um pânico na nossa comunidade local e regional. “Nós já sabemos como lidar com a doença, apesar de não ter um tratamento específico que consiga eliminar o vírus, mas nós sabemos que as vacinas disponíveis são seguras e eficazes, e sabemos que as medidas não farmacológicas são efetivas, não tendo motivo para o pânico”, afirmou Dr. Paulo.
Segundo o infectologista, caso a doença venha a ocorrer, as pessoas deverão se isolar e realizar o tratamento de acordo com as normas definidas.
Variante ômicron
A respeito da variante ômicron – também chamada B.1.1529 – identificada na África, o médico relatou que apesar de ser desconhecida, aparentemente parece ser mais transmissíveis que as demais, e se não tivermos preparados, com a população vacinada, usando máscaras e evitando aglomerações, podemos ter a volta do aumento dos casos de internações e óbitos.
Exigências de passaporte
Para Dr. Paulo, o Ministério da Saúde, deveria seguir as recomendações da Anvisa, de exigir o certificado de vacina para quem ver para o Brasil. Segundo ele, sem essa exigência o Brasil se torna um refúgio de não vacinados para o país. “A vinda dessas pessoas para cá, podem contribuir para a introdução de novas cepas e novas variantes irão surgir, que podem ser mais transmissíveis e mais letais”, afirmou.
Pandemia
Ao ser perguntado sobre o atual momento da pandemia da Covid-19, o médico Dr. Paulo de Tarso, avaliou que o cenário mundial e local. Para ele, a nível internacional, algumas regiões do mundo estão sem vacinas, com é o caso da África estão sem vacinas e outros como Estados Unidos e Alemanha tem movimento grande contra a vacinação. “Essa doença no mundo vamos conseguir controla-la se tivermos 90% da população for vacinada e deve demorar muito”, afirmou o infectologista.
Com relação, a situação em Barretos e no Estado de São Paulo, os índices são favoráveis devido a vacinação, reduzindo os números de casos, internações e óbitos. “Isso é graças a vacinação, porque a pré-vacinação, as medidas de uso de máscaras e distanciamento social, isso não vinha sendo seguido, deixando um cenário horrível”, afirmou. Para ele, para ter o controle da pandemia e ter uma vida normal, deverá ser com a vacinação completa da população mundial.
Para ele, até a metade do ano de 2022, no mínimo, as regras continuarão as mesmas.
Réveillon e Carnaval
De acordo com o infectologista, Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro, considera que ainda existe um risco, principalmente em grandes aglomerações, como nestas festas de réveillon e carnaval. “O pessoal que participa acaba negligenciando e deixando de usar a máscara, em locais fechados, o que acaba contribuindo para a transmissão do vírus”, afirmou o médico.

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