Falta de insumos afeta produção de medicamentos para diagnósticos e tratamento do câncer
O IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), informou o Hospital de Amor, que desde o último dia 17 de setembro, vem sendo feito uma tentativa para encontrar alternativas junto ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para conseguir importar os insumos necessários para a produção de produtos como iodo, Lutécio 177 e outras medicações. Segundo a assessoria do HA de Barretos, na última quinta (23), o órgão soltou uma nota confirmando, com base na edição extra do Diário Oficial da União, a liberação de R$ 19 milhões, que permitirá a compra de alguns desses insumos, prevendo regularizar a produção dos remédios para diagnósticos e tratamento de câncer, porém, ainda segundo a entidade, seria necessário um total de aproximadamente R$ 90 milhões para solucionar definitivamente a situação até o final de 2021.
Com a falta desse material, segundo o Hospital, a maioria dos pacientes não poderá realizar os exames e tratamentos que usam radiofármacos, como, por exemplo, os geradores de tecnécio, principal radioisótopo usado para realização das cintilografias, e o iodo-131, usado principalmente para tratamento de câncer de tireoide. “Essa situação acarretará atraso nos tratamentos oncológicos, já que os exames são fundamentais para definir o tratamento de cada paciente”, esclareceu a nota.