Com uso de drones, polícias paulistas combatem o crime com tecnologia de ponta

A Secretaria da Segurança Pública não poupa esforços e investe constantemente no aprimoramento de equipamentos das polícias. Desde o início do ano passado, a pasta conta com apoio fundamental da atual gestão estadual, que incentiva a utilização de novas tecnologias no enfretamento ao crime.

As polícias Militar e Civil de São Paulo contam hoje com um aliado especial no combate à violência – o drone. Na PM, por exemplo, em abril de 2019 foi criado o programa Dronepol, que é um sistema que possibilita a captação, transmissão, gravação e gerenciamento de imagens de interesse da Segurança Pública.

Essa nova alternativa ganhou aderência por garantir a proteção dos agentes de segurança e facilitar as ações de emergência em situações de risco e/ou em grandes eventos. Ele monitora, em tempo real, os cenários encontrados durante a execução das atividades de policiamento ostensivo e preventivo.

Recentemente, inclusive, militares do Corpo de Bombeiros utilizaram drones durante combate em incêndios ocorridos em uma indústria, em uma edificação comercial e em um galpão, nas cidades de Guarulhos, São Paulo e Cotia, respectivamente, e também durante atendimento de derramamento de ácido clorídrico na Rodovia Anchieta.

Além disso, equipes da Força Tática e do 28° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) localizaram no dia 20 de setembro, um idoso que estava desaparecido há sete dias, no município de Mirandópolis. Ele foi encontrado, após 9 horas de buscas, que contaram com auxílio de drones.

O aparelho já havia sido usado por integrantes do Comandos e Operações Especiais (COE), do 4° Batalhão de Policiamento de Choque (BPChq), que prenderam dois e apreenderam dinheiro do tráfico e mais de 200 porções de entorpecentes, durante operação na zona leste da capital, no dia 10 de junho.

A tecnologia do sistema do drone é tão avançada e surpreendente que quando um possível infrator é detectado, é possível selecionar a pessoa e sua câmera de vigilância acompanha a movimentação por onde ele for, facilitando assim o trabalho policial no direcionamento da abordagem, garantindo êxito na ação.

Essa mesma tecnologia permitiu que no dia 8 de maio, militares do 4° Batalhão Ambiental detivessem quatro homens que realizavam pesca predatória no município de Viradouro, e uma equipe do 1º Batalhão Rodoviário prendesse um homem que lançava pedras e barras de ferro na Rodovia Imigrantes.

Além disso, no mês de fevereiro, o 3º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) utilizou drones em toda região do Vale do Paraíba no período carnavalesco, prevenindo venda e uso de drogas, brigas, assédios sexuais e crimes contra o patrimônio, aumento a sensação de segurança dos foliões.

Todos esses flagrantes e ações preventivas foram possíveis, pois a instituição conta 149 drones operacionais. Hoje são 86 núcleos distribuídos no Estado, em 70 unidades de diversas modalidades de policiamento como o Territorial e especializado – Ambiental, de Trânsito, Rodoviário e de Choque.

Ainda há equipamentos disponíveis às Unidades de Inteligência, Diretoria de Ensino, ao Centro de Comunicação Social (CCo”#333333″ face=”Arial, sans-serif”>Todas as unidades estão de acordo com as normas vigentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), exigidas para que cada unidade policial possa operar os aparelhos

Além disso, o Governo do Estado de Sã Paulo investiu mais de R$ 4,2 milhões na aquisição de 105 novos drones para o programa – 100 aeronaves básicas e cinco avançadas, sendo R$ 3.010.000 para 100 básicos e R$ 1.200.000 para cinco avançados.

Polícia Civil

Desde o ano passado o Serviço Aerotático (SAT), do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), conta com a Unidade de Gerenciamento Técnico-Operacional dos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas, inclusive com formação e treinamento dos operadores dos equipamentos.

A unidade conta hoje com dez drones patrimoniados, que são usados em levantamentos prévios de locais onde ocorrerão operações, a fim de levantar possíveis obstáculos, pontos estratégicos de ação, entrada e saída para o vôo seguro, locais para um possível pouso, potenciais ameaças, etc.

Além disso, os aparelhos também são utilizados para auxiliar em missões de equipes táticas do Grupo Especial de Reação (GER), do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra) e outras Unidades Territoriais.

Recentemente, os aparelhos foram empenhados em ações importantes como a Operação Divisas Integradas II, na fronteira do Estado de São Paulo com o Paraná; na Operação “Raio X”, como fonte de dados prévios em área rural no Estado do Mato Grosso do Sul, e na comunidade de Paraisópolis/Morumbi na Capital para a vigilância do local aumentando a segurança de nossos policiais.

A Unidade de Gerenciamento Técnico-Operacional dos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas, é dirigida por um delegado de polícia com formação técnica na operação dos sistemas e mais oito pilotos, sendo um com habilitação técnica e sete em formação pela Unidade.

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