A região de Ribeirão Preto terminou o ano de 2019 com redução nos casos e vítimas de latrocínios e nas ocorrências de furtos e roubos em geral e de veículo. Também houve queda nas extorsões mediante sequestro e os roubos a banco ficaram estáveis sem ocorrência. Número de prisões realizadas pelas polícias paulistas foi recorde para o período.

O indicador de roubo seguido de morte apresentou três casos e vítimas a menos, se comparado a 2018. Os números passaram de 13 para 10 e foram os menores da série histórica iniciada em 2001.

No período houve um caso a menos de extorsão mediante sequestro, já que no ano anterior foram registradas duas ocorrências. Em contrapartida houve aumento de 5,4% nos estupros, com a contabilização de 954 boletins.

O mesmo aconteceu com os homicídios dolosos, que apresentou oito casos e 15 vítimas a mais em 2019, em comparação com 2018, quando foram registradas 212 ocorrências com 216 vítimas.

Com os resultados, as taxas anuais ficaram em 6,14 casos e 6,45 vítimas de mortes intencionais para cada grupo de 100 mil habitantes.

Roubos e furtos

Os roubos em geral reduziram 13% nos últimos 12 meses, se comparado a 2018. O número passou de 7.196 para 6.262 – 934 a menos. A quantidade é a segunda menor da série histórica iniciada em 2001.

Nos roubos de veículo o recuo foi de 13,5%, passando de 1.292 para 1.117 –175 ocorrências, enquanto os roubos a banco permaneceram zerados pela segunda vez consecutiva. Em contrapartida, em 2019 houve 19 casos a mais de roubos de carga na região, com 170 registros.

Os furtos em geral caíram 8,2% no ano passado, se comparado a 2018. Com a diferença de 3.420 ocorrências, o número passou de 41.786 para 38.366, sendo o menor da série histórica.

A tendência de queda também se estendeu aos furtos de veículos. Esse indicador diminuiu 6,9% (de 4.903 para 4.567), com 3.036 casos a menos.

Produtividade

O trabalho das polícias paulistas na região de Ribeirão Preto, em 2019, permitiu um recorde no número de prisões. Com um aumento de 4%, a quantidade passou de 18.795 para 19.556.

Também houve crescimento no número de armas ilegais apreendidas, que passou de 1.145 para 1.195 (+4,3%), e o registro de 5.788 flagrantes por tráfico de entorpecentes.